sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Insurgente - Uma Escolha Pode Te Destruir
Por Ana Gomiero - sexta-feira, 19 de setembro de 2014 - Comentários
Oi gente! A resenha de hoje é sobre o segundo livro da minha
série favorita, “Insurgente” da Veronica Roth que foi lançado em 2013 pela
Editora Rocco. Todo mundo que me conhece
sabe da paixão que eu tenho pela trilogia “Divergente”, então esse livro não
deixa de ser um dos meus favoritos.
Recomendo que antes de ler essa resenha, vocês leiam a resenha que eu fiz de "Divergente", aqui no blog. Já aviso que a partir daqui, haverá
spoilers do primeiro livro.
Voltando um pouco a “Divergente”: Tris e Tobias não tem mais
facção. Estão perdidos em meio a uma cidade destruída, com uma guerra a beira
de explodir onde eles não tem aliados.
Os dois então, decidem pegar o trem e seguir até a sede da
Amizade, acompanhados de Marcus (pai de Tobias) e Caleb (irmão de Tris).
Durante todo o livro é possível perceber o quando Tris está traumatizada:
perdeu seus pais e matou seu melhor amigo Will. Situação complicada, né? Ela
espera encontrar finalmente um pouco de paz na sede da facção que repudia, acima
de tudo, a violência. Mas não é isso que ela encontra, afinal uma guerra acaba
de começar. É então que a passividade, ponto fraco dos membros da Amizade,
começa a se mostrar intolerável. E diante de uma invasão da Erudição em busca
do disco rígido da simulação, Tris e Tobias, exaustos e sem forças, tem que
fugir novamente.
Tudo parece perdido, e os dois se veem obrigados a negociar
com os tão excluídos Sem-facção e depois, com a Franqueza. Tudo o que eles
precisam é de abrigo, apoio político e aliados para a guerra que se inicia, mas
todos temem a poderosa Erudição, que se alia a traidores da Audácia e parece
ser imbatível. A inteligência, tecnologia e estratégia da Erudição, somados ao
poder militar armado da Audácia não parecem deixar chance para qualquer
revolta.
Em meio a inúmeras traições inesperadas e mortes de
personagens queridos (não se apeguem a ninguém!), Tris fica sobrecarregada e
chega até a aceitar que é hora de morrer pela causa. O último capítulo deste
livro é um dos mais chocantes que eu já li na vida: esclarece dúvidas deixadas
desde o primeiro livro e te deixa louco pelo próximo volume da série.
O foco desde livro definitivamente não é o romance. Ele foca
nas relações entre Tobias e seu pai e entre Tris e seu irmão, mas
principalmente nas relações políticas e na vida dentro de cada uma das facções.
É difícil falar deste livro sem dar spoilers porque cada página é uma surpresa
totalmente nova.
“Insurgente” é o livro que eu menos gosto na série e, como
em toda trilogia, por ser o livro do meio é o mais cansativo. Mesmo assim, não
deixa de estar na minha lista de livros favoritos e vale a pena ser lido. Na
leitura percebemos uma Tris totalmente diferente da do primeiro livro:
traumatizada, fechada, mais distante de Tobias, sobrecarregada, exausta e até
um pouco chata, mas é extremamente compreensível, visto o que a coitada passou
em “Divergente”.
Recomendo esse livro assim como recomendo toda a trilogia,
que eu amo demais. Mas preciso avisar novamente: não se apague a nenhum personagem!
Poucos sobrevivem até o final. Sério, quase ninguém.
Depois do sucesso de bilheteria do primeiro filme da saga, “Insurgente”
já terminou de ser filmado e tem estreia marcada para 19 de março de 2015 no
Brasil (um dia antes da estreia americana!), com o mesmo elenco maravilhoso,
que conta com Shailene Woodley, Theo James, Ansel Egort, Miles Teller, Kate Winslet...
Fico curiosa pra saber como eles vão corrigir algumas faltas, como o disco
rígido que a Tris não pega no primeiro filme e que se torna essencial para o
enredo do segundo e o personagem Uriah, que também não foi apresentado no
primeiro filme e que se torna muito importante tanto em “Insurgente” como em “Convergente”.